Falarmos de uma geração à rasca quanto a mim não é o mais correcto, no sentido em que não é uma geração, mas todo um povo literalmente à rasca.
Povo esse de brandos costumes que consentiu anos e anos consecutivos de má governação, de dinheiros comunitários mal aplicados ou perdidos estupidamente (muitas vezes somente por simples falta de divulgação)...
Povo esse que não se digna sequer a ir votar no dia das eleições, mostrando não só desinteresse na vida cívica, mas também conformismo.
Agora que muitos despertaram do entorpecimento a que se tinham remetido praticamente desde o 25 de Abril, espero que todos nós, independentemente da idade ou nível de instrução, continuemos a lutar e a apresentar soluções para melhorar o nosso país. E que a manifestação de dia 12 de Março tenha sido somente o início de uma luta que permita melhorar o futuro de todos nós.