terça-feira, 26 de maio de 2009

Just a woman

Guns'N'Roses - Godfather Theme

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Saudade

"Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas a amada já...
Saudade é amar um passado
que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe
o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudade,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido"

Pablo Neruda

Esta velha

"Esta velha angústia,
Esta angústia que trago há séculos em mim,
Transbordou da vasilha,
Em lágrimas, em grandes imaginações,
Em sonhos em estilo de pesadelo sem terror,
Em grandes emoções súbitas sem sentido nenhum.

Transbordou.
Mal sei como conduzir-me na vida
Com este mal-estar a fazer-me pregas na alma!
Se ao menos endoidecesse deveras!
Mas não: é este estar entre,
Este quase,
Este poder ser que…,
Isto.

Um internado num manicómio é, ao menos, alguém,
Eu sou um internado num manicómio sem manicómio.
Estou doido a frio,
Estou lúcido e louco,
Estou alheio a tudo e igual a todos:
Estou dormindo desperto com sonhos que são loucura
Porque não são sonhos.
Estou assim…"

Álvaro de Campos

quinta-feira, 14 de maio de 2009

quarta-feira, 13 de maio de 2009

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Máscara



































Monumento a Jacinto Benavente, Prémio Nobel da Literatura em 1920, realizada por Victorio Macho (1962) no Parque El Retiro
(Madrid) - Maio de 2009

domingo, 10 de maio de 2009

Automóveis

"Os automóveis não são apenas um sinal de estatuto, são o reflexo de uma sociedade gastadora e fútil, em que o "luxo" estava a mão de todos: ou porque singravam ou porque se endividavam. Mais: os automóveis cresceram em cima de um bem finito, o petróleo, gastando e poluindo sem fazer contas. E sem fazer contas também nos acessórios, extras e adornos supérfluos mas preferidos. É, de uma certa forma, uma imagem de uma sociedade que cresceu desequilibradamente, depressa e sem sustantibilidade, seja de recursos seja do próprio modelo de negócios..."

Pedro Santos Guerreiro, Revista Sábado