segunda-feira, 24 de maio de 2010

Pavo Cristatus

Ave de excepcional beleza, que inspirou outrora lendas mitológicas, pode ser vista em vários parques e jardins do país: no jardim zoológico, junto ao Castelo de S. Jorge e noutros numerosos locais, pois a espécie é criada em cativeiro junto com outros faisões.

O pavão-indiano ("Pavo cristatus"), também conhecido por pavão-comum ou pavão-azul, é uma ave da família dos "Phasianidae" (a mesma família dos faisões).

Alimentam-se de pequenos animais invertebrados, de insectos, sementes, folhas e pétalas.

São criados frequentemente em cativeiro em jardins e parques, no entanto inicialmente estas aves encontravam-se em florestas (junto a rios) no Sri-Lanka e na Índia Ocidental, sendo considerada neste último país como ave nacional.

Apresentam dimorfismo sexual: o macho possui uma cauda com cerca de 1,60m, que abre em forma de leque durante a parada nupcial, o pescoço azul e cores bastante intensas, enquanto a fêmea possui pescoço verde, penas cinzentas e não possui uma cauda tão exuberante.
As fêmeas medem cerca de 86 cm de comprimento e pesam cerca de 3,4 kg, enquanto os machos medem em média 2,2 m quando incluída a sua plumagem de acasalamento (107 cm quando só o corpo) e pesam cerca de 5 kg.

A fêmea põe entre 3 a 6 ovos num ninho rasteiro, durando a incubação cerca de 4 semanas. Os ovos são castanho claros e são postos um por dia, geralmente de tarde. O macho não ajuda no cuidado dos ovos e é polígamo, podendo ter até seis fêmeas.

O pavão pode viver em média entre 20 a 25 anos.

"Pavo Cristatus", Jardim Zoológico de Lisboa e Castelo de S.Jorge - Janeiro/Maio de 2010 ©

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