quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Laocoonte

O "grupo de Laocoonte" é uma escultura em mármore também conhecida como "Laocoonte e os seus filhos", exposta actualmente no Museu do Vaticano em Roma.

Laocoonte foi um sacerdote de Apolo que pressentiu o perigo que representava o cavalo de Tróia e que protestou contra a ideia de ser levado para dentro das muralhas da cidade.

Segundo a lenda Poseidón, o deus do mar, que estava do lado dos gregos terá enviado duas serpentes para calar esta voz da oposição.
A autoria original da obra é atribuída a três escultores da Ilha da Rodes (Agesandro, Polidoro e Atenodoro), sendo a escultura datada da segunda metade do século I a.C..

O "grupo de Laocoonte" surge descrito no livro "Naturalis Historia" de Plínio, o Velho, como sendo uma obra superior a qualquer pintura ou bronze conhecido do autor. Encontrando-se a obra no palácio do imperador Tito nessa altura.

Esta escultura de influência helenística funcionou com uma obra de grande importância para as obras posteriores de Miguel Ângelo após a sua redescoberta em 1506 numa vinha onde se localizavam as antigas termas de Tito.

Existe uma cópia desta escultura no "Museu degli Uffizi" em Firenze feita por Baccio Bandinelli, resultante de uma promessa nunca cumprida do Papa Leão X ao rei Francisco I da França.

Legenda: Laocoonte, grupo escultórico atribuído à Escola de Rodes, século I a.C., (Museus do Vaticano, Roma)

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